Praia de Copacabana, Rio de Janeiro, Brasil: calçada semelhante, mas a simbolizar as ondas do Mar ("Mar largo", nome atribuído pelo prefeito Paulo de Fontin), numa tentativa de homenagear os colonizadores Portugueses.
De fato, além da língua Portuguesa, há muitos elementos que unem Portugal e o Brasil. As famosas pedras portuguesas presentes em várias calçadas no Rio de Janeiro (e não só!), perfazem atualmente 1,218 milhões de metros. Apenas um calçadão repetiu o de Copacabana: o da Praia de São Conrado. Em Ipanema e Leblon, o desenho foi criado há cerca de cinco décadas. Nos praias da Zona Oeste (Barra da Tijuca, Recreio e Macumba), a ideia foi bem diferente: em vez de ondas ou formas geométricas, foi escolhido, no fim dos anos 1980, um traçado em forma de peixes.
No fim dos anos 1960, a Avenida Atlântica passou por uma última "revitalização". Roberto Burle Marx, filho de uma recifense e de um judeu alemão, foi chamado para modernizar a calçada, que triplicou de tamanho após a intervenção urbanística e foi redesenhada. Se antes o formato das ondas ficava perpendicular à praia, com a reforma ele passou a ficar paralelo.
A propósito da comemoração dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro e do reconhecimento da importância das pedras portuguesas na fisionomia arquitetónica da cidade, acontece a exposição "Tatuagens Urbanas e o Imaginário Carioca", de 12 de Junho a 1 de Agosto de 2015. O local da exposição é o Museu Histórico Nacional, na Praça Marechal Âncora, S/N - Centro (RJ). Para mais detalhes, aconselha-se à consulta do site do museu: www.museuhistoriconacional.com.br
E você: também pensava que os desenhos dos calçadões do Rio de Janeiro eram todos iguais?
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