Há uns dias falávamos de como as incursões pelo desconhecido das ruas nos podem trazer novos cheiros e sabores. Ora, foi numa destas experiências que "conheci" a jaca. Trata-se de um fruto que não existe em Portugal e que, no caso do Rio, é comum vermos mais na altura do Verão (daqui). Não sei se existem ou não mais tipos, mas conheço a jaca "dura" e a mole. Não gosto da mole, mas, para mim, a dura é uma delícia: quer ao nível do sabor, quer do odor que liberta.
Contudo, se se comprar uma jaca inteira (é um verdadeiro "bicho", semelhante a abóboras de médio porte), temos de pensar que será necessário "amanhá-la". Mais simples e bastante comum - se não se quiser ter o trabalho - é comprar já "limpa". Um dia resolvi fazer o teste de a limpar e posso dizer que sobrevivi!
Dado que a fruta é muito pegajosa, há que ter alguns cuidados. Eu optei por usar luvas que tinha em casa e untei-as com azeite, para não grudarem - isto depois de cortar o "rabo" da fruta.
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Untar as mãos ou usar luvas - mas untar sempre com azeite ou óleo. |
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Cortar o "rabo" e depois abrir a jaca com uma faca. |
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Abrir a jaca ao meio com a ajuda de uma faca, também ela bem untada. |
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Começar a desgrudar os vários pedaços: os que interessam e os que não. |
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Os pedaços separados para a bacia verde são os comestíveis. A fruta possui um caroço. |
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Trabalho concluído! |
Há quem utilize a jaca cozinhada em subsituição de frango, por exemplo. Há também a possibilidade de se fazer compota (geleia), mas nunca tentei.
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