quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Circulando, circulando.

aqui falei de como nem sempre é fácil gerir a emoção quando se anda de transporte público. Todavia, poderia acrescentar que quem fala em transporte público, fala em transportes, em geral. Eu confesso: tenho medo de andar de automóvel no Rio de Janeiro. Não se pense que sou medrosa, mas há coisas que, não dependendo de mim, me fazem mais receosa do que me rodeia: ultrapassagens pela direita, desrespeito pelas prioridades, desrespeito pelo sinal vermelho - desrespeito da parte de automobilistas e peões, leia-se! -, circulação em sentido oposto ao permitido (sim, já vi, ainda que uma só vez). Ah, não esquecendo - claro - os excessos de velocidade, as travagens em cima do condutor da frente ou, no caso dos motociclistas, a não utilização do capacete.
Não será de estranhar, como está bom de ver, que todos os dias se vejam cenários como o da foto. Alguns com feridos e/ou mortos, infelizmente.
Não se estranhe algo que também já presenciei várias vezes: os bate-boca entre automobilistas. Sim, ou porque ultrapassou sem dar sinal, ou porque fez isto, ou porque fez aquilo. Houve uma vez em que os motoristas dos veículos ligeiros encostaram as viaturas e depois se dedicaram a "acesa" discussão, com ameaças físicas para ver quem seria o mais forte.
Portanto: "quem avisa, vosso amigo é".
Neste dia não estava ninguém a passar no local. Foi na esquina de casa, pouco antes de sairmos para o trabalho.

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