segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Medos.

Todos nós temos pequenos ou grandes medos. Sejam de cariz mais familiar ou individual, a verdade é que, mesmo podendo não ser medrosos, há situações que nos podem fazer gelar.
Depois de 2 anos de Rio, a verdade é que há um medo (não no sentido mais dramático da coisa, mas ainda assim) que se tem vindo a intensificar: o dos assaltos. Já presenciei vários pequenos furtos, já fui eu própria vítima de uma tentativa de furto, mas, a verdade é que o facto de que toda a bendita semana haver  mais um assalto a ônibus, a pedestre, a ciclista, arrastão na estrada me faz perguntar: até quando tudo isto? Enfim, um sem número de situações que o nosso pequeno país à beira mar plantado também tem, mas que ainda assim não me parece que seja de carácter tão regular. 
Hoje foi mais um dia com meia dúzia de assaltos com armas, em plena luz do dia, em horário de trabalho e em zonas de grande fluxo de pessoas. Alguns destes assaltos resultaram em mortes. Todos, acredito, resultaram em grandes sustos e temores. O facto de nos apontarem uma arma - seja ela ou não de "brincar" - tem tudo de assustador: não sabemos se efectivamente vão disparar. Além do medo de eu ou alguém próximo poder ser alvo de assalto, assusta-me também a ideia de que poderemos ser vítimas de balas perdidas - algo muito comum por aqui!
Não, Rio de Janeiro não é cidade em guerra civil. Mas, às vezes parece!

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