quinta-feira, 28 de julho de 2016

Restrições.

Antes de imaginar a vinda para Luanda, mas já no âmbito da crise de falta de divisas que se tem vindo a sentir nos últimos meses, ouvia falar em restrições. Nalguns casos, achava - confesso - que poderia haver algum exagero nas afirmações: havia produtos em que as compras estariam restritas a "x" unidades por pessoa. Lembro-me de ouvir falar da água: duas garrafas de 1,5lt por pessoa, em alguns supermercados. Um pouco em choque pensei: "querem ver que não há água em Luanda?" No caso particular desta restrição, parece ter ficado a dever-se à falta de divisas internacionais para aquisição de matéria-prima para produção das garrafas.
Bem, mas entretanto chegou a minha vez de apreciar o mercado in loco: de fato, tenho vistos as prateleiras de supermercado preenchidas. Noto que faltam produtos (exemplo: nem sempre se encontra alho, batata, frango, produtos para combate a insectos, ...) ou não há variedade (em alguns supermercados tenho visto apenas uma marca de alguns produtos). Agora, a pergunta é: será que há restrições de compra de produtos? Resposta: vejam as fotos que tirei num dos supermercados conhecidos aqui da cidade.
Açúcar.
Água.

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