sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Foi um cisco no olho...



Ultimamente têm sido muitas as vezes em que fiquei com um nó na garganta - e posso confessar que isso não é tarefa fácil!
Um destes dias conversávamos com um taxista, oriundo do Burundi. No seu inglês perceptível foi falando do país, de Portugal e, com um sorriso no rosto, da família que perdera no mal-fadado conflito que assolou (assola?) o seu país. Disse-nos que era "refugiado" de guerra. Hoje, trabalhava como taxista para arranjar dinheiro para regressar aos estudos universitários que interrompera e, quem sabe, voltar para visitar a sua terra Natal - da qual apenas lhe restam as memórias (e que "raio" de memórias, imaginei eu!).
Esta é somente uma das muitas histórias com que me cruzo diariamente e que, por razões cá minhas, nem sempre "cabem" no blog. Muitas são histórias de sobrevivência que me fazem pensar que nunca, em momento algum, conseguirei ser suficientemente grata por ter nascido livre e num país sem vestígios de guerra.
Resultado de imagem para paz
Foto retirada da internet.

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