quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Crime stoppers.

Antes de chegar ao Rio, a maior proximidade que tive com uma arma foi a distância que me separava de uma tv ou da tela de cinema. Embora por aqui não me depare com armas espalhadas pela rua, o que é certo é que se vê muito e mais vezes armamento "bélico pesado" nas mãos da polícia ou militares com quem me cruzo nas ruas. É igualmente certo que a exposição a cenas de crime é muito mais imediata do que alguma vez foi na minha vida: não faltam artigos na imprensa com corpos baleados e cheios de sangue para o comum dos mortais poder "apreciar". Contudo, pode afirmar-se que não é sequer comparável a dimensão da cidade do Rio com qualquer cidade Portuguesa: os 10 milhões de habitantes que temos em Portugal cabem todos no Estado do Rio! Apesar dos elevados índices de criminalidade da cidade, estou de acordo com a excessiva exposição a imagens chocantes do crime? Não!
Além do referido anteriormente, quando cá cheguei fui igualmente despertada para o "Disque-Denúncia": basicamente, trata-se de um mecanismo criado na década de 90, destinado a receber informações anónimas da população sobre actividades criminosas, baseando-se na experiência internacional do "Crime Stoppers". A quem ajudar a capturar o criminoso A ou B é dada uma recompensa monetária e a garantia de total e absoluto sigilo. Para quem tiver curiosidade sobre o projecto que agora faz 20 anos, sugiro que passem na respectiva página, aqui.

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