sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Unhas para que vos quero.

Não tinha essa noção, mas no Rio é muito comum ir-se todas as semanas ao "salão" (nome por que é conhecido o cabeleireiro com ou sem manicure/pedicure), mais concretamente ir arranjar as unhas. Talvez isso também aconteça em Portugal, mas eu não me incluo no rol, portanto não tenho grande conhecimento de causa.
Lembro-me da primeira vez que quis arranjar as unhas cá e houve cinco aspectos que me chamaram a atenção: 

  1. há pessoas nas ruas a interpelarem os potenciais clientes com pregões ("salão, querida (o)?");
  2. acção "piloto-automático" dos trabalhos realizados pelas várias profissionais; 
  3. talão emitido pela manicure e que a cliente entrega no momento de pagamento, no caixa (parece-me que muitas destas manicures são "freelancers" e o papel serve para controlo das comissões a regularizar no final do dia de trabalho); 
  4. pergunta "tiro a pontinha?" (na verdade, "tirar a pontinha" é limpar um pouco da ponta da unha, fazendo com que o verniz dure mais, já que é a partir dali que normalmente a unha começa a descascar); 
  5. por fim, mas não menos bizarro: pintarem-me a cabeça do dedo sem dó nem piedade. Na verdade, o que depois se faz é limpar com pau de laranjeira e, obviamente, acetona, tudo aquilo que não é unha :) E sim, fiquei com as unhas impecáveis, apesar do susto :)
Portanto, quando estiverem por cá, não estranhem estes factos :)

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