Quem me conhece sabe o quanto gosto de
experimentar espaços e comidas novas.
Lembro-me de ter chegado ao Rio e começar a explorar as ruas de Copacabana. Como também é sabido, tenho um
péssimo sentido de orientação geográfica (ou um óptimo sentido de desorientação.
É escolher!), o que me leva a sítios engraçados mas que ficam efemeramente
na memória, porque não consigo facilmente reter a localização. Num desses dias de
"perdição" descobri as "feiras livres", de que já falei
anteriormente. Já descobri igualmente outros espaços interessantes e, com o tempo, fui arranjando forma de não lhes perder o rasto.
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Jaca, ainda não "amanhada"
(crédito da foto: ANFS). |
Ora, cada vez que podia (e posso!), tentava trazer um produto
novo para experimentar. Confesso que sou adepta de frutas e que foi nesse
âmbito que fiz as primeiras experiências: fruta do conde, seriguela,
jabuticaba, fruta de pão, goiaba, jaca, atemoya.
No caso dos legumes, comecei por achar estranho aquele
produto que via a ser cozinhado numa panela improvisada feita com cocos verdes:
era aipim! Antes de ser frito, tem de ser cozinhado. Em Portugal nós também
vemos o aipim à venda, só que este é maioritariamente conhecido por outro nome:
mandioca. A primeira vez que comi aipim fiquei imediatamente fã (frito, a
acompanhar arroz, feijão e picanha).
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Mandioquinha ou batata barôa (crédito da foto: internet). |
A par do aipim, a mandioquinha ou batata baroa,
como também é conhecida, é outro dos legumes de que gosto particularmente:
trata-se de uma espécie de cenoura, mas de cor branca. Já comi em puré e
salgadinhos e em ambos os casos gostei bastante.
Resumindo, ir às compras de frutas e legumes pode
ser uma atividade bem interessante, sobretudo para quem, como eu, gosta de
fazer experiências: pode sempre trazer-se uma unidade para experimentar e, caso
não se goste, não se repete. É possível – e talvez mais fácil – fazer estas
experiências nas idas aos supermercados!
Frequentemente Mr. Google dá a resposta às minhas
perguntas: como é que isto se come?