quarta-feira, 17 de junho de 2015

Próooooxiiimoooo!

Acredito que todos nós temos "odiozinhos de estimação". Bem, se não temos todos, eu, ser profundamente imperfeito, serei diferente e assumo que tenho alguns. A par das meias brancas usadas com sapato, há um "odiozinho" que surgiu após a minha vinda para terras de "Vera Cruz": a expressão "próoooooxxximooo". Assim mesmo: "próoooooxxximooo", num tom de voz que pode ser mais ou menos grave, mais ou menos alto.
Não importa o tipo de atendimento: o cliente deve ser sempre respeitado.
(Crédito da foto: maternarum.com.br)

Defeito profissional ou não, a verdade é que esta forma mecânica, despreocupada e, não raras vezes, negligenciada de chamar o cliente deixa-me verdadeiramente irada. O cenário poderia melhorar se fosse acompanhado por um "bom dia", "boa tarde", "olá" ou até, na loucura, um simples "oi" - nunca pensei dizer que um "oi" seria algo a tolerar. Mas não: na maioria das vezes, é apenas "próoooooxxximooo" e nem mais uma palavra até ao fecho da venda. 
Senhores, isto não ajuda à fidelização de clientes! Muito se tem apontado e debatido relativamente à generalidade dos maus serviços prestados no Rio de Janeiro (felizmente, há exceções!), mas a questão impõe-se: onde anda a formação profissional dos colaboradores que estão no atendimento ao público? Ou melhor: onde anda a consciência dos líderes e gestores destas equipas para desvalorizar a importância da formação profissional? Para quem não vive este cenário, realmente é um choque e, pior, não poderemos associar apenas à marca A ou B: vê-se um pouco por todo o lado!

Para aqueles que se confrontam com situações de mau atendimento - envolvendo ou não questões técnicas -, se estiverem no Brasil, podem utilizar, entre outros, o site ReclameAQUI ou contactar o PROCON (Portal do Consumidor) da vossa zona de residência/estadia.

E vocês, já sentiram algo semelhante que vos perturbasse enquanto foram atendidos?

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