segunda-feira, 18 de maio de 2015

O porteiro.

Confesso que não estava habituada: ter alguém que controla cada hora de entrada ou saída em casa é algo que me provoca algum desconforto. No meu caso, o controlo faz-se das 7 até às 22 horas, mas não são raros os locais em que o controlo é feito de modo permanente. Falo dos porteiros, figura sobejamente comum nos prédios do Rio de Janeiro.
Mais câmara, menos câmara, mais portão de ferro maciço, menos portão, mais gradeamento do chão até ao céu, menos gradeamento, mais campaínha com som estridente, menos campaínha, mais pedido de identificação, menos pedido. Enfim, o certo é habituarmo-nos. Não foi diferente comigo.
Panóplia de acessórios de apoio do porteiro cá de casa (crédito da foto: ANFS).

O que é certo é que, ou não vemos de todo, ou é muito raro haver porteiros nos  prédios em Portugal e daí a minha admiração pela sua existência por aqui. 
No caso dos porteiros do meu prédio, não estão armados, mas encontram-se com um uniforme que facilmente os distingue dos restantes moradores. Não sei se em prédios mais recentes os porteiros estarão armados ou não. É bem possível que, nestes casos, a figura do porteiro tenha sido substituída pela do segurança e esse, provavelmente, estará armado.
Aliás, ver seguranças armados é algo perferitamente banal por aqui: a cada ida a uma instituição bancária somos confrontados com autênticos gorilas, armados e com colete à prova de bala.

E vocês, no vosso prédio também têm porteiro?

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