domingo, 10 de maio de 2015

Orelhões no Rio.

"Cabine telefónica" é o nome que lhe damos em Portugal. No entanto, aqui no Brasil é conhecida como "orelhão".

"Orelhão" foi o nome dado ao protector de telefones públicos que foi projectado pela arquitecta e designer brasileira Chu Ming Silveira. Lançado na década de 70 nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, hoje é possível encontrar orelhões em todo o Brasil, alguns países da América Latina (Peru, Colômbia, Paraguai), Angola, Moçambique, China, entre outras partes do Mundo.
Com o fim do sistema Telebrás no final do século XX, o Governo brasileiro decidiu que era necessário criar metas para a popularização do serviço telefónico e assim os orelhões passaram a surgir como opção para quem não tinha como pagar uma linha telefónica. Desta forma, passou a ser permitida a realização de chamadas telefónicas gratuitas. Para quem quiser saber um pouco mais sobre esta temática, vale a pena passar por aqui.
No caso concreto do Centro do Rio de Janeiro, é bem conhecido o uso dos orelhões para propaganda de serviços sexuais. Aliás, este uso motivou mesmo uma acção do Ministério Público Estadual
Verde água é a cor dos orelhões da cidade do Rio.

Orelhões junto à estação de metro Siqueira Campos (Créditos da foto: ANFS).
E agora, vamos ligar para casa?

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